31/05/2016

Maze Runner - Correr ou Morrer

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   Ficção/ 426 páginas/ Editora: Vergara & Riba




Lembre * Corra * Sobreviva 

 Por onde começar com um livro desses? Primeiramente, gostaria de destacar a minha relutância para não ler  esse livro. Por que? Bem, porque eu já tinha visto o filme e imaginava que eu não sentiria a mesma emoção ao ler o livro. . . como eu estava enganada! Se eu sou fã dos filmes, imagina dos livros? Por isso, agradeço a todos que me indicaram Maze Runner como leitura, vocês tem um espaço reservado em meu coração!


Então, como se desenvolve a história no livro? Bem, assim como no primeiro filme, Thomas é enviando por uma caixa metálica até a superfície de entrada para um lugar desconhecido por ele. Está assustado, pois não tem nenhuma lembrança sobre quem ele era ou de onde tinha vindo. A única coisa que lembrava era de seu nome, Thomas.



Quando sai da caixa, se depara com um lugar diferente, como se fosse uma fazenda, de certa forma, pois havia criação de animais, plantações e tudo na medida da necessidade daquele local. Duas coisas intrigaram Thomas a primeira vista: a primeira era que haviam paredes cercando todo o local, paredes de pedras revestidas com heras. A segunda era que para onde ele olhava, só havia garotos.

“Confusão. Curiosidade. Pânico. Medo… A sua vontade era sair correndo e se esconder daquela gente.”

Sentimentos como esse permeavam a mente de Thomas. Ele tentava achar respostas aos seus flash de memórias. Eram descontínuas e vinham e iam sem explicação. Pedaços de sua antiga vida, sobre quem ele era? São perguntas que Thomas não fazia ideia como responder.
Logo foi conhecendo melhor aqueles habitantes, denominado Clareanos, porque eles viviam em volta de uma Clareira. Criaram não só meras palavras, mas todo um jargão naquele meio. Como uma espécie de novo vocabulário entre eles, como por exemplo: Trolho, mértila e  plong.
Cada um dos Clareanos tinha sua designação. O líder, o rapaz mais velho ali, era Alby. Um moreno forte e com senso de liderança e responsabilidade. Newt era o segundo encarregado. Minho, o chefe dos corredores. Isso mesmo, corredores. Eram os garotos responsáveis para percorrer o labirinto em volta dos muros de pedra. Eles tinham a responsabilidade de mapear o local e tentar achar alguma saída.
Só havia uma restrição, todos tinham hora para sair do labirinto e só os corredores poderiam entrar. Isso porque, toda noite, as grandes portas que tinham entre as paredes, fechavam-se e o labirinto mudava. E essa não é a pior parte. Todos deviam ter o estrito cuidado com os Verdugos. Criaturas metade máquina e metade animal que saiam durante a noite no labirinto. Eles picavam as vítimas e estas por sua vez, passavam por uma transformação.
Thomas ficou fascinado com a ideia de um labirinto e a chance que teriam de escapar dele. Quem os tinha colocado ali? Ele estava disposto a descobrir. Revelou a Chuck, um garoto bem mais novo do que ele que gostaria de ser um corredor, ele tinha de ser. Mas suas esperanças logos foram evaporadas, pois Chuck o contara que para ser um corredor levava tempo e ele precisava ser indicado para ocupar tão posição.
Gally, um outro garoto, passava os dias acusando Thomas, de que ele era o culpado por todos eles estarem naquela situação, que ele estava junto com os Criadores, as supostas pessoas que o colocaram ali. Como ele poderia saber, estava certo?
A situação só piora com algo ainda pior: a presença de uma garota. O que isso teria de ruim? Bem, digamos que, Teresa, foi a última a ser mandada para o labirinto e que segundo ela, tudo iria mudar. Ela conhecia Thomas, sabia que tanto ele como ela, eram diferentes, especiais para os Criadores.
Ele aborda também algo relacionado com ordem vs caos. Vemos a importância das regras, das leis que geram não só a nossa família, mas também a sociedade como todo. Pois sem a ordem, o caos toma conta e não há justiça.
Portanto, Maze Runner é sem dúvida uma leitura empolgante, divertida, rápida e acima de tudo: Surpreendente! Não deixe de dar uma chance para esse livro, você não vai se arrepender!

Priscila Quézia Azevedo.

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